A princípio, o PPR é uma forma de remuneração estratégica caracterizada pela participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa.
O PPR tem sido usado como medida em várias corporações como instrumento de integração entre capital e trabalho e como incentivo à produtividade.
Ficou interessado em conhecer mais sobre o PPR? Confira o conteúdo que preparamos especialmente para você e saiba tudo sobre o tema!
O que é PPR?
O Programa de Participação nos Resultados (PPR) tem como principal objetivo o aumento da produtividade de forma a fazer com que a remuneração dos funcionários varie conforme o alcance das metas da organização.
Para as empresas é vantajosa a escolha de um programa de remuneração variável que vá depender muito da forma como seus colaboradores se sentem mais motivados e que impacte o pagamento desses benefícios, trazendo mais produtividade para a organização.
Nesse sentido, o PPR se torna muito vantajoso, pois, o aumento de sua remuneração depende exclusivamente de seus esforços em alcançar as metas, o que incentiva os colaboradores a serem produtivos.
Como funciona o PPR?
O PPR é um programa de motivação aos colaboradores, que funciona através do vínculo do ganho financeiro à produtividade, já que a empresa divide os ganhos com os profissionais.
Isso porque, quando um funcionário se torna de fato parte ativa da organização, a melhora dos processos, performance e engajamento se dá de forma natural. Como consequência, melhora os resultados.
Por esse motivo o programa acaba sendo positivo para todos os lados, já que permite aumentar os resultados da companhia e incentiva os profissionais que dela participam.
Regras do PPR
Para ser implementado de forma justa e organizada, o PPR segue algumas regras.
Primeiramente, a empresa define qual o valor que vai ser entregue aos funcionários. Isso pode variar bastante.
A quantia pode ser uma porcentagem sobre os salários ou como forma de comissão sobre o que é vendido. De acordo com a Lei 12.832, de 20 de junho de 2013, as regras para a participação definidas pela comissão paritária devem ser claras e objetivas.
Em outras palavras, as informações quanto à periodicidade de distribuição, período de vigência e os prazos para a revisão do acordo devem ser esclarecidas ao colaborador. Por isso, é sempre importante ter uma boa comunicação .
Para realizar o pagamento é preciso escolher alguns indicadores de produtividade, qualidade e lucratividade. Eles podem ser globais, setoriais ou individuais.
Estar apto ou não a receber o PPR também parte de alguns pontos, como:
- Estar ativo na data fim da apuração;
- Ter proporção nas admissões dentro do período de apuração;
- Mostrar um período de afastamento menores que 180 dias;
- Demissões proporcionais dentro do período de apuração.
A lei determina que o pagamento não pode ocorrer por mais de duas vezes no mesmo ano. Além disso, os beneficiados devem ter vínculo com a empresa.
Outro ponto importante a ser destacado é que o valor distribuído aos trabalhadores não tem natureza salarial, ou seja, não há encargos trabalhistas para o empregador.
No entanto, para o empregado, sobre o valor recebido é tributado o imposto de renda sobre a fonte, em tabela aplicável somente para o PPR.
Como implementar o PPR em uma empresa?
Como visto anteriormente, o PPR exige clareza e, para que se chegue a esse consenso, é implementada uma comissão (chamada de comissão paritária), cujos membros são escolhidos pelas duas partes.
Outra maneira de essa implementação acontecer é por meio de uma convenção ou acordo coletivo.
Esses acordos também podem ser mediados pelo RH da empresa, que ficará incumbido de tirar as dúvidas e informar os colaboradores dos termos do PPR.
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