Como fica a área do RH no pós-pandemia? Essa é uma dúvida comum entre os profissionais e líderes das organizações, uma vez que a gestão de pessoas é geralmente a responsável por abraçar as transformações e garantir o sucesso das organizações e de seus colaboradores.
Enquanto no início da pandemia, discutimos como as novas modalidades de trabalho impactariam as relações de trabalho, hoje nos questionamos como equilibrar todas as transformações que ela trouxe.
Além disso, após mais de um ano de distanciamento social, o RH tem um papel ainda mais humano ao entrar em contato com novas emoções e comportamentos dos colaboradores.
Para tratar desse tema tão importante, o Founder e Sócio da Neotalk, Ricardo Fonseca, contou com nomes importantes do setor para discutirem, juntos, quais os principais desafios e configurações no pós-pandemia.
Assim, com base no debate iniciado em nossa webinar, preparamos este artigo com as principais reflexões sobre o futuro do RH. Confira!
O que mudou até aqui?
Não é segredo que a pandemia chegou e balançou todas as organizações. O principal impacto foi a adoção do trabalho a distância para proteger a saúde das equipes e, ao mesmo tempo, fazer os processos continuarem.
No entanto, trabalhar em casa trouxe uma série de novos desafios para os funcionários e também para o time de gestão de pessoas.
Assim, mais do que nunca, o RH vê a necessidade de uma atuação mais estratégica para estar próxima das equipes e acolher os seus medos e receios.
Ou seja, as organizações também precisam entender e se adaptar ao bem-estar do seu funcionário.
Conforme destacou a convidada do nosso webinário, Juliana Cordeiro, vice-presidente de RH LATAM da Copag – Cartamundi:
“Um ponto que fica de aprendizado e que a gente quer levar adiante é que a inteligência emocional não é somente no momento da pandemia. As questões de incertezas e insegurança acontecem no nosso dia a dia, mas com menos intensidade, obviamente. O importante é que a gente colocou isso na cultura para desenvolver os sentimentos do colaborador.”
Em seguida, Luciana Astolpho – gerente de gente e gestão da Camil Alimentos S/A – complementa trazendo um dos desafios da modalidade a distância: implementar a cultura organizacional e valores no home office.
Afinal, a vivência dos processos e a comunicação interna são fundamentais para que os novos funcionários se identifiquem e abracem os ideais da organização.
Nesse contexto, a pandemia evidenciou a ocupação do time de RH com processos burocráticos, enquanto exigia um pensamento mais ágil e estratégico.
Como será o RH no pós-pandemia?
De uma maneira geral, o RH no pós-pandemia está diretamente ligado ao RH 5.0!
Ao passo que o RH. 4.0 passa a enxergar as inovações de forma mais estratégica, a evolução do setor busca criar relações de trabalho mais humanizadas, promovendo a inovação como principal agente de bem-estar para os colaboradores.
Em outras palavras, coloca as pessoas em destaque e atualiza constantemente seus processos a fim de valorizar e desenvolver seus talentos.
Como exemplifica Jordana Albuquerque, diretora de gente e gestão da HM Engenharia:
“Nesse período foi muito importante a comunicação e entender o colaborador para alinhar a estratégia para ser benéfica para a companhia e aquele momento do colaborador. A gente continua com o processo de comunicação e essa troca para desenhar a melhor estratégia no que diz respeito a experiência do funcionário e que muitas vezes passa por esse processo de construir junto, que exercitamos muito na pandemia, e precisamos levar para a realidade da organização.”
Ela ainda destaca: “Apesar de, eventualmente, não termos tanto espaço dentro das organizações, precisamos estar conectados com o que é tendência e o que está sendo discutido para apoiar a transformação do negócio.”
Listamos aqui 3 tendências do RH no pós-pandemia que abordamos em nosso webinar.
Tendências do RH no pós-pandemia
1. Novas modalidades de trabalho
Ao contrário do pensamento popular de que “se você não está em um escritório, você provavelmente não está se esforçando”, o trabalho remoto aumenta a produtividade das equipes.
Segundo uma pesquisa da Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton Brasil, 58% dos brasileiros se sentem mais produtivos ou significativamente mais produtivos em home office.
Em 2020, na versão anterior dessa mesma pesquisa, esse índice ficou em torno de 44%.
Ao mesmo tempo, as convidadas do nosso webinar constataram o aumento da produtividade em suas organizações e apontaram a flexibilidade e autonomia como pontos essenciais para esse resultado.
Além disso, conforme a citação da Jordana, o modelo à distância possibilitou a aproximação e abertura para novos diálogos.
Por exemplo, mesmo no trabalho presencial, é importante ouvir as equipes sobre as melhores práticas de prevenção contra o novo vírus, como estruturar um ambiente seguro, etc.
Lembre-se que as pessoas que mais conhecem as necessidades da sua empresa são aquelas que estão crescendo junto com ela.
2. Saúde Mental em foco
Ao passo que a produtividade e eficiência das equipes aumentou no home office, a mesma pesquisa da Fundação Dom Cabral mostra que a percepção de equilíbrio e bem-estar do colaborador é negativa.
Além disso, o cenário de incertezas iniciado em março de 2020 trouxe à discussão doenças comuns da sociedade moderna, como estresse, ansiedade, síndrome de burnout, depressão, entre outros.
Assim sendo, o futuro do RH lança uma luz ainda mais forte sobre a qualidade de vida do funcionário para o seu desenvolvimento e crescimento profissional.
Conforme destacou Juliana Cordeiro em nossa live, a inteligência emocional passa a ser um requisito para lidar com os trabalhos complexos e muitas vezes psicologicamente desgastantes de hoje.
No entanto, isso não parte somente do colaborador. As empresas precisam valorizar, reconhecer e investir no cuidado com a saúde mental e física para garantir a experiência positiva de suas equipes e uma força competitiva para atração de novos talentos.
3. Tecnologia a favor das pessoas
De imediato, a comunicação interna é um dos pontos de maior atenção durante e no pós-pandemia.
Só para exemplificar, é impossível garantir que um colaborador específico leu um informativo no mural da empresa ou acessa o intranet diariamente.
Em outras palavras, sem os canais de comunicação adequados, você não consegue dialogar com a sua equipe.
Entretanto, as novas tecnologias digitais chegaram para adequar essa conversa no canal de comunicação utilizado pela sua equipe.
Só para exemplificar, a Jordana Albuquerque cita o uso de um mensageiro eletrônico para criar grupos e falar com a equipe sobre um determinado projeto.
Assim, ela garante uma comunicação rápida, precisa e, acima de tudo, de acordo com a necessidade e realidade do colaborador.
Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e chatbots para RH chegaram para ajudar os profissionais a serem mais estratégicos e com foco nas pessoas.
Inclusive, com base em anos de experiência em grandes empresas com um RH rígido e conservador, criamos a Neotalk com o objetivo de transformar o setor com uma ajuda tech e mais humana do que você imagina!
A Nina, assistente virtual inteligente da Neotalk, une a experiência do usuário, o conhecimento de especialistas em RH e tecnologia de ponta para gerar uma interação veloz e eficiente para seus colaboradores.
Transforme seu RH no pós-pandemia com a Neotalk!
Por fim, te convido a participar dessa discussão iniciada em nosso webinar sobre as novas modalidades de trabalho e como fica o RH no pós-pandemia.
O nosso Founder e Sócio, Ricardo Fonseca, teve a honra de contar com Juliana Moreno Cordeiro, Jordana Albuquerque e Luciana Astolpho, especialistas sobre Gente e Gestão, na live para discutir quais os principais desafios e configurações nas relações de trabalho no pós-pandemia.
Ah! Ainda tivemos uma participação pra lá de especial do filho da Ju Cordeiro, que mostrou um pouco para a gente os imprevistos do home office.
Vem conhecer o futuro do RH com a gente!
