Já se perguntou o que é turnover na empresa? Em suma, o conceito é um dos estrangeirismos do setor e, dentro do RH, representa o índice de rotatividade dos colaboradores da organização.
Esse é um dos indicadores mais relevantes para a gestão de pessoas, pois impacta a produtividade, os custos, o desempenho geral das equipes e, até mesmo, a visão externa sobre a sua marca.
Assim sendo, no texto de hoje do blog da Neotalk, vamos nos aprofundar sobre esse indicador nos seguintes tópicos:
- O que é turnover na empresa?
- A importância de mensurar o turnover
- As causas da rotatividade
- Quais são os tipos de turnover?
- Reduza o turnover da sua organização com a Neotalk!
Faça uma boa leitura!
O que é turnover na empresa?


O termo turnover, dentro da área de gestão de pessoas, refere-se à rotatividade de colaboradores em uma organização, geralmente no período de um ano.
Assim, o indicador de RH mensura o índice de renovação da força de trabalho (entradas e saídas) e traz dados importantes para o RH.
Afinal, a rotatividade é um reflexo fiel da satisfação dos funcionários e de possíveis problemas no aspecto social, cultural e até mesmo pessoal.
A importância de mensurar o turnover
Desde já, vale pontuar que o turnover nas organizações é normal e faz parte do ciclo de vida de qualquer empresa.
Ainda assim, é necessário garantir que esse índice não seja elevado, pois traz consequências diretas para a produtividade do RH, saúde financeira e motivação dos demais colaboradores.
Além disso, a busca constante por novos talentos pode ser muito prejudicial à saúde e à reputação da empresa em questão.
É o que mostra um estudo realizado pela Randstad, líder global em solução de recursos humanos, onde 50% dos candidatos afirmaram não almejar o trabalho em uma companhia com a imagem prejudicada, mesmo com aumento salarial.
Ao mesmo tempo, 96% dos candidatos complementam que o alinhamento de valores pessoais com a cultura da empresa é um fator essencial para a satisfação profissional.
Dessa forma, ao medir o índice de turnover, os profissionais de RH conseguem identificar GAPs culturais e comportamentais a fim de reter e criar um ambiente mais equilibrado para os demais times.
Com o avanço das redes sociais, como o Linkedin, vemos a oportunidade facilitada de profissionais se conectarem aos lados positivos e negativos das organizações.
Por isso, estratégias como employer branding e inbound recruiting são cada vez mais utilizadas com o objetivo de proporcionar experiências positivas para os colaboradores e futuros talentos.
As causas da rotatividade


Conforme vimos até aqui, um alto turnover reflete a dificuldade de uma organização reter seus colaboradores.
Mas o que leva bons funcionários a saírem da empresa? Com base na nossa experiência dentro da gestão de pessoas, listamos 5 causas mais comuns:
- mal-estar no trabalho devido a um clima social ruim;
- desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal;
- ausência de planos de carreira;
- falta de flexibilidade de horários e modalidades de trabalho;
- salário e benefícios considerados muito baixos.
Ao contrário do que muitos acreditam, a remuneração, geralmente, é uma das menores causas de rotatividade das equipes.
Acima de tudo, a lista nos mostra que os colaboradores desejam um ambiente de trabalho saudável e com prospecção de desenvolvimento, pessoal e profissional.
Por fim, destacamos que as causas do turnover não acontecem da noite do dia.
Ou seja, é importante que o RH tenha uma visão estratégica sobre o trabalho e as relações para evitar a perda de grandes talentos por motivos pequenos.
Quais são os tipos de turnover?
A princípio, existem dois tipos principais de turnover: o voluntário e o involuntário, ao mesmo tempo, cada um exige uma avaliação diferente do RH.
Voluntário
Conforme o próprio nome sugere, esse tipo de rotatividade ocorre quando um funcionário sai voluntariamente da empresa.
De uma maneira geral, os pedidos de demissão estão atrelados a:
- quebra de expectativa com a empresa atual;
- outras oportunidades empresariais;
- desejo em voltar aos estudos;
- tempo para a família.
Apesar de tratarmos principalmente de motivos intrínsecos, esse tipo de turnover pode indicar pontos falhos no feedback com o colaborador, recrutamento mal planejado e, consequentemente, uma baixa retenção de talentos.
Rotatividade funcional e disfuncional
Dentro do turnover voluntário, é possível identificar duas subcategorias:
- Rotatividade funcional – ocorre quando um colaborador com baixo desempenho e retorno sobre investimento pede o desligamento. Sob um ponto de vista estratégico, essa atitude pode ser benéfica para a companhia.
- Rotatividade disfuncional – já o turnover disfuncional acontece quando um colaborador produtivo e condizente com o cargo pede o seu desligamento.
Além de perder um grande talento, essa situação pode indicar problemas com os processos, clima organizacional e relação com pares ou lideranças.
Involuntário
Em contrapartida, quando um funcionário deixa a empresa porque foi demitido, ele se enquadra na categoria de rotatividade involuntária de funcionários.
Geralmente, a rotatividade involuntária está relacionada ao desempenho e comportamento do colaborador.
No entanto, como membros do RH, devemos refletir se isso aconteceu por parte da empresa.
Só para exemplificar, a falha em fornecer as ferramentas e o treinamento adequados, impedindo o colaborador de desenvolver suas funções adequadamente.
Vale destacar que esse tipo de turnover indica também um problema durante o processo de contratação e até mesmo durante o onboarding.
Reduza o turnover da sua organização com a Neotalk!
Mensurar o índice de turnover é uma importante ferramenta para reter os colaboradores, desenvolver um ambiente de trabalho positivo, com equipes felizes e dispostas a contribuir com o sucesso da organização.
Em contrapartida, manter-se indiferente às necessidades da equipe e dos futuros talentos pode enfraquecer a imagem da sua organização e, consequentemente, diminuir o seu espaço no mercado.
Logo, é importante criar experiências únicas para o colaborador, principalmente com a adoção do trabalho a distância e descentralização da força de trabalho.
Nesse sentido, nunca foi tão importante a participação dos recursos humanos na construção dessa nova cultura.
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